Médico capixaba e que integra equipe do projeto da SOBRAMH no Espírito Santo fala da contribuição do modelo hospitalista na atual situação da saúde
Para o médico capixaba Altemar Paigel, a Medicina Hospitalar e o giro de leitos são poderosas ferramentas contra a epidemia do novo coronavírus. Ele faz parte da equipe da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar (SOBRAMH) que atua no projeto de implementação do modelo assistencial no Espírito Santo, iniciado em setembro.
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Paigel é um dos médicos consultores da iniciativa. Sua atuação é voltada a apoiar o médico hospitalista no desenvolvimento da sistemática de trabalho, as quais seguem as diretrizes da SOBRAMH.
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De acordo com ele, o projeto da SOBRAMH no Espírito Santo pode ser considerado como um divisor de águas na história da saúde pública do Estado. Paigel é especialista em gestão na saúde e afirma que o modelo hospitalista é uma poderosa ferramenta para melhorar a efetividade clínica. Sempre com real e perceptível entrega de valor ao paciente, em qualquer cenário.
“Os resultados virão na proporção da grandiosidade do projeto. E dentro das diversas entregas, destaco o aumento da oferta de vagas de internação, uma vez que, melhorando a efetividade, aumentaremos o giro de leitos. Consequentemente, aumentaremos o acesso de milhões de capixabas a leitos de retaguarda”, ressalta.
Dessa forma, Paigel acredita que a Medicina Hospitalar e o giro de leitos fazem toda a diferença em meio ao cenário da Covid-19, junto aos hospitais. Isso porque o sistema de saúde está no seu limite, como nunca foi visto antes.
“No atual cenário, o item mais valioso é o leito. Nesse contexto, conseguimos ser efetivos e otimizar o giro de leitos sem perder em qualidade assistencial. Sem dúvida é a maior contribuição da Medicina Hospitalar para o enfrentamento à pandemia”, destaca.
Difusão da Medicina Hospitalar
Sendo assim, ele acredita que as comprovadas vantagens do modelo hospitalista frente ao novo coronavírus podem acelerar a difusão do modelo em todo o país. “A Medicina Hospitalar possui elementos chaves e que o sistema necessita. São elas a efetividade, cuidado centrado no paciente, trabalho em equipe para otimizar resultados, compromisso com resultado, além da entrega de valor”, reforça.
Entusiasta da Medicina Hospitalar
Paigel tem formação pela Universidade Federal do Espírito Santo. E há cerca de oito anos se dedica à gestão. Ele conta que o encontro com a Medicina Hospitalar e com o trabalho da SOBRAMH aconteceu em 2018. De lá pra cá, ele tem sido promotor da especialidade e se considera um entusiasta do modelo.
“Desde o primeiro contato, já enxerguei o potencial de desenvolvimento para entrega de valor para toda a sociedade. Bem como o grande impactado e contribuição da Medicina Hospitalar para uma assistência de qualidade e comprometida com resultado”, destaca.